domingo, 25 de janeiro de 2009

Teu



Segredados
Calafrios de amor
Espalhados pela casa e pela noite fora.
Não se perdem
Tatuam o meu corpo
Não me deixes ir embora.

Os risos da guitarra
São ecos testemunhos
De façanhas e proezas apaixonadas.
Enquanto o silêncio desvanece
Cego saudades do teu lume
Beijo os teus acordes em minhas mãos apaixonadas.

Outros dias, outras noites
Novas caras, outros tempos…
Na verdade todos vêm, todos vêem
Ninguém mais do que temos
Nada mais do que já vemos.

Aquando a solidão nos saquear
Não há mais medo que me agite,
Abrigo o calor dos teus lábios
Soalheiro,
Sempre soube onde me achar.

Ele é teu. Este é teu.
Só sabe ser teu o meu olhar.

1 comentário:

  1. Ás vezes não é simples, ás vezes não é complicado. Ás vezes é ingénuo outras, inalterado. Por vezes flexivel...amargo. Outras doce e sombrio, indesejado.

    Nem sempre sei o que penso sobre o que leio, o que escreves. Nem sempre me ocorrem palavras doces, nem sempre sei pensar assertivamente. Nem sempre te sei dizer o que sinto, nem sempre. Tenho receio, sempre muito que interpretes erradamente.

    Só quero que saibas o quanto, na grandeza deste tempo eu penso sobre o que escreves, o que ves, o que ouves. Não quero ser tu, quero ver te.Ler te.

    Nem sempre têm que ser poemas, nem sempre têm que ser críticas, nem sempre têm que ser desabafos...são sempre bem vindas as tuas contradições, os teus "se-nões".

    Continuo a vir cá espreitar, ainda que por vezes a medo, abro só um olho, tento só ver metade...tento só ver te por inteiro.

    =) Beijão*

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